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.63.
Expediente
Editorial
Associação das Clínicas e Consultórios Ortopédicos do Estado do Rio de Janeiro
–
ACCOERJ.
[21] 2543-5086. fax: [21] 2543-4631.
www.accoerj.com.brDiretor presidente
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Jorge Luiz Borges Petros.
1º vice-presidente
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Moacyr Pinheiro Junior.
2º vice-presidente
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Renato Bastos Pereira.
Secretário
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Afrânio Paixão.
Tesoureiro
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José Antonio Daiha.
Conselho Fiscal
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Carlos Jose Bichara Junior, Paulo Roberto de Almeida, Eduardo Lopes Martinelli.
Conselho Disciplinar
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Sandra Maria Barcellos, Gustavo Augusto Ferreira, Guilherme Dottori Gaspar.
Conselho de Ética Profissional
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José Eduardo Amarante, Celso Antunes Rodrigues, Mauricio Guimarães Pedro.
Informativo produzido pela Assessoria de Comunicação
.
Jornalista Responsável |
Tania Maria de Oliveira, Registro RJ19198JP.
Diretor Responsável
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Jorge Luiz Borges Petros.
Produção Gráfica e Editorial |
Edit Impress :|21| 22567-1992.
Fotos |
Tania Maria/arquivo ::
Projeto Gráfico |
Tathiana Marceli :
tathi.marceli@gmail.com.
Impressão |
SR Editora Gráfica
O Jornal
ACCOERJ em Ação
não se responsabiliza por conceitos emitidos em matérias assinadas
A GRAVE CRISE
sócio-política e econômica
que tomou conta
do Brasil atingiu, em cheio, o Estado do Rio de Janeiro. O resultado,
é que vivemos uma forte recessão da economia brasileira, confirmada
pelos dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo IBGE.
Os reflexos dessa crise
desastrosa são empresas quebrando a
todo o momento, desemprego aumentando assustadoramente e seg-
mentos públicos e privados diretamente afetados, com fechamento
de serviços e falta de recursos financeiros e materiais.
E o sistema de Saúde?
Agonizando...
Caminhamos para um grande colapso, por falta de
dinheiro. O
sistema
, seja ele
público ou privado,
está muito
doente. O cenário
nos hospitais públicos
é catastrófico, com
escassez de remédios e
aparelhos; não há leitos
e pacientes são obriga-
dos a deitar no chão;
equipamentos desa-
parecidos e centros de
tratamento inoperan-
tes. Para completar, o
setor de saúde privado,
responsável pelo aten-
dimento de mais de
40 milhões de brasilei-
ros, também passa por
um momento delicado.
Grande parte deles
quebrando...
Com a elevada
taxa de desempre-
go
mais de 1 milhão
e 300 mil pessoas deixaram de fazer uso dos
Planos
. A partir desta
constatação a garantia de atendimento ágil e eficaz por parte deles,
virou ilusão. Em contra partida, o número de clientes das
Opera-
doras
aumentou 45% e a oferta de médicos pelas empresas não
acompanhou a expansão e a estrutura de saúde.
Na contramão,
minguou..
.
Por parte das entidades médicas
há relatos até de descre-
denciamentos de profissionais devido a queixas na remuneração dos
Planos
— que seguem reajustados para os segurados, enquanto a
qualidade do serviço cai. O fato é que os honorários médicos fixados
nos Contratos firmados entre os médicos e as Operadoras de pla-
2016... O ano de estagnação para saúde no Brasil
nos de saúde encontram-se
extremamente defasados, e o
valor pago por consulta está
em um patamar irrisório, em
desproporção com as mensa-
lidades cobradas dos usuários.
A defasagem é visível...
A recessão, que está
provocando demissões
e corte de custos nas empre-
sas, lamentavelmente atingiu
como um “tsunami”, nossas
clínicas e consultórios
ortopédicos,
que lutam
bravamente contra este mare-
moto de ondas gigantescas.
Na verdade os valores pagos
pelos Planos de saúde são
aviltantes e não remuneram
o trabalho prestado. Para ser
considerada remuneração
efetiva, a quantia estabelecida
deve englobar o trabalho exer-
cido pelo profissional, além
dos gastos com condomínio,
aluguel, infraestrutura, como
computador, impressora e in-
ternet, e tudo mais necessário
para o regular funcionamento
de uma clínica ou consultório.
Na medida do possível
estamos sobrevivendo e enxu-
gando gelo. Sistema de saúde
no Brasil - público ou privado -
está muito doente. O atendi-
mento virou um suplício, tanto
para quem depende do SUS,
quanto a quem recorre a um
Plano particular. Dias melhores
pra 2017?
Até a próxima edição!
Abraço,
Jorge Petros,
presidente da
ACCOERJ
ACCOERJ orienta
clínicas e consultórios
ortopédicos do RJ
•
Os
Contratos
devem
contemplar cláusula de livre
negociação entre as partes;
•
A forma de reajuste dos
serviços contratados deve ser
expressa no
Contrato
de
modo claro e objetivo;
•
Os
Contratos
não devem
propor fracionamento de
qualquer índice. O índice
regulamentado pela
ANS
é
o
IPCA
cheio que deverá ser
adotado em sua integralidade;
•
Os prazos e os procedimentos
para faturamento e pagamen-
to dos serviços prestados de-
vem ser expressos claramente
no
Contrato
.O ideal seria o
pagamento feito até 30 dias
na entrega da fatura;
•
Sempre que o equilíbrio
econômico e financeiro do
Contrato
estiver ameaçado,
a qualquer tempo, median-
te acordo entre as partes,
poderá ser formalizado termo
aditivo de reajuste;
•
Os
Contratos
que não
atendam às diretrizes reco-
mendadas pelas entidades
representativas poderão ser
comunicados diretamente à
AMB
(cbhpm@amb.org.br)
ou
ANS
(www.ans.org.br);
•
Indícios de infração ética por
parte da
Operadora
ou do
Prestador de Serviços
devem ser encaminhados aos
Conselhos Regionais de Medi-
cina, aqui no Rio o
Cremer
j.
FONTE:
WWW.AMB.ORG.BR/
ANS.ORG.BR