O evento aconteceu, em 16 de outubro passado, no Rio Othon Palace, em Copacabana, e reuniu médicos em busca de atualização científica. Leia mais…
A proposta do 2° Simpósio de Ortopedia de Consultório, que reuniu ortopedistas, fisioterapeutas, e demais especialistas da área da saúde foi oferecer atualização médica sobre patologias que não demandam soluções exclusivamente cirúrgicas.
O presidente da SBOT-RJ, Luis Marcelo Malta, abriu o Simpósio, destacando o desafio imposto pela pandemia para realização de eventos de grande porte.
“Estar realizando esse evento hoje foi bastante desafiador para nós, já que ainda nos encontramos em uma pandemia. No entanto, além da grande maioria presente já ter completado o cronograma vacinal, também estabelecemos um protocolo sanitário como uso de máscaras obrigatórias, distanciamento mínimo e uso de álcool em gel, o que nos dá segurança de retomar eventos dessa natureza.”, disse.
Ele também comentou sobre a proposta do evento. “Esse é o nosso segundo Simpósio de Ortopedia de Consultório. O primeiro foi realizado em 2019, ao perceber que a grande maioria dos eventos acadêmico-científicos tinham como foco a divulgação exclusiva do avanço de práticas e tecnologias no campo das cirurgias ortopédicas, preterindo as patologias”, disse.
A programação
O evento contou com seis módulos: osteoporose, osteoartrite do joelho, ombro, ortopedia pediátrica, coluna e dor. Os temas abordados em cada módulo foram elencados pela Comissão Organizadora por serem assuntos recorrentes dentro dos consultórios. Viscossuplementação, subcondroplastia, analgesia na cirurgia ortopédica, escoliose idiopática, pé plano valgo e capsulite adesiva do ombro foram alguns dos temas contemplados.
“Espaço ACCOERJ”
Participaram do debate os médicos: José Paulo Gabbi, (SBOT-RJ), Afrânio M. Paixão e Ricardo Bastos (ACCOERJ).
O módulo dedicado para o debate de assuntos de interesse do dia a dia no consultório foi organizado em parceria com a Associação, e contou com a participação de seu presidente, Jorge Petros, que destacou dois pontos de relevância no bate papo: a verticalização da Medicina, e a atenção para o cumprimento das regras estabelecidas pela vigilância sanitária, uma vez que é cada vez maior, a inserção de práticas como a infiltração por ultrassom, por exemplo.
“Esse debate é sempre relevante e atual: a importância de os médicos terem sua autonomia, para não dependerem exclusivamente dos hospitais, e ficarem atentos, em seguir a legislação, de acordo, com os procedimentos realizados”, acrescentou Petros.
Fonte: Comunicação Institucional da SBOT-RJ por Ciro Cavalcante