Hospitais privados do Rio podem ter falta de medicamentos para intubação

Medicamentos como anestésicos e bloqueadores neuromusculares podem acabar até o início de abril. A informação é do diretor da Associação dos Hospitais do

Rio de Janeiro (Aherj), Graccho Alvim, fornecida em entrevista a imprensa.

De acordo com o diretor da Aherj além da questão dos leitos, os hospitais privados do Rio também podem ficar até o final de março sem medicamentos para intubação como anestésicos, bloqueadores neuromusculares e drogas para manutenção do coma, “A gente precisa que chegue anestésico para pacientes de Covid-19. O oxigênio tem um problema de logística de entrega, mas no Rio de Janeiro o consumo não está tão alto, ainda temos como abrir novos leitos”, esclareceu Alvim.

O representante da categoria também explica que a rede privada do Rio absorveu demandas de moradores de outros Estados que buscavam hospitais de excelência em São Paulo, no Rio Grande do Sul, Brasília, e em Minas Gerais, que estão com suas redes de Saúde saturadas.

“A cada semana estamos observando aumento na ocupação dos leitos de Covid, tanto de UTI, quanto de enfermaria, tanto na cidade, quanto em todo o Estado”, afirma Gracho Alvim, o diretor da Aherj.

Anahp

A Associação Nacional de Hospitais Privados em entrevistas à imprensa disse que enfrenta uma difícil situação nas unidades de saúde particulares. Segundo a organização, está prestes a acabar o estoque de alguns medicamentos necessários para a intubação de pacientes contagiados pela Covid-19.
O diretor executivo da Anahp, Marco Aurélio Ferreira que critica o Ministério da Saúde por requisitar todo estoque de remédios lamenta: ‘Se não houver diálogo com o governo quanto aos medicamentos, recorreremos ao STF.
Fontes: https://www.diariodorio.com/  por Vanessa Costa / 22.03.2021 / https://jovempan.com.br / 21.03.2021 e www.anap.gov.br