O número de mortes por chikungunya em 2024 já é maior que o registrado em todo o 2023: são 201 óbitos confirmados até novembro; no ano passado foram 122. A doença, transmitida pelo Aedes aegypti, também responsável pela dengue e zika, teve mais de 260 mil casos notificados neste ano.
Especialistas apontam que as mortes podem ser ainda maiores devido a subnotificações, já que a chikungunya pode agravar comorbidades e causar óbitos secundários.
El Niño
O principal motivo para esse aumento parece ser, segundo indicam pesquisas, o fenômeno meteorológico.
O El Niño eleva temperaturas e chuvas, que criam condições ideais para a proliferação do mosquito.
Para combater o avanço, o Ministério da Saúde investe em tecnologias como larvicidas e mosquitos geneticamente modificados, e reforça a necessidade da eliminação de criadouros com o engajamento da população.
Fonte: https://outraspalavras.net/outrasaude/ / 29.11.2024