SUS pode produzir medicamentos, mas está dependente, alerta Conselho Nacional de Saúde

O Sistema Único de Saúde, não é apenas comprador de medicamentos. Por meio do SUS, o Brasil tem capacidade e estrutura de produção própria para garantir as necessidades nacionais. Para conselheira, problema não é questão apenas de logística ou precificação, mas de política pública.

Além disso, o país tem condições de fazer gestão política que vai além da fixação de preços ou da compra. Ou seja, de ter peso decisivo nessa esfera que é o mercado internacional de medicamentos.

A avaliação é da conselheira nacional de Saúde, Silvana Nair Leite, representante da Escola Nacional de Farmacêuticos (ENFar) no Conselho Nacional de Saúde.

“Não se trata apenas de uma questão de logística ou de precificação, mas sim de política pública nacional”,disse a conselheira. Ela participou de reunião no dia 26 de maio passado sobre a falta de medicamentos básicos no SUS – e na rede privada. Entre eles, Dipirona injetável, Amoxilina, Diazepam e até mesmo Soro fisiológico.

Conselho de Secretarias Municipais do Rio de Janeiro (

De acordo com o Cosems-RJ, a crise no Estado é marcada pelo desabastecimento de 134 medicamentos. E também de insumos injetáveis esgotados ou em vias de esgotar nas redes de assistência à saúde.

No Paraná, a escassez começou há dois meses em hospitais e farmácias e, nos últimos dias, há dificuldades para compra de medicamentos como Multigrip, Novalgina Xarope e Nimesulida em diferentes estados.

Fonte: https://www.brasildefato.com.br/ Redação Rede Brasil Atual / 28.05.2022