Médicos fazem balanço dos dois meses da variante Ômicron no Brasil

Em entrevista à Agência Fapesp, especialistas alertam que, embora a cepa seja menos agressiva que as anteriores, infecções deixam o sistema de saúde do país à beira do colapso “Cepa de Deus”, “vírus vacinal” e “presente de natal antecipado” foram alguns dos termos usados para descrever a Variante Ômicron do SARS-CoV-2 no fim do ano passado, quando ela foi identificada na África do Sul.

Estudos têm sugerido que essa linhagem do novo coronavírus é de fato menos agressiva que as anteriores, entre outros fatores, por ter uma capacidade menor de invadir o epitélio pulmonar.

 

Por outro lado, a maior afinidade com as células das vias aéreas superiores parece ter conferido à Ômicron um poder de disseminação que tem sido comparado ao do sarampo – um dos patógenos mais contagiosos já descritos.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Õmicron contamina cem pessoas a cada três segundos no mundo.

 

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/ por Karina Toledo / Agencia FAPESP / 31.01.2022